sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Aqui há esquerda na Regionalização

Uma das fontes de desordenamento territorial em Portugal é a inexistência de pensamento à escala regional. Da acção concelhia até à decisão do Governo vai um hiato que é preenchido sectorialmente por estruturas descentralizadoras do estado central – Direcções Regionais – ou por estruturas com objectivos e fins específicos – Turismo, Transportes. A ambas falta uma visão política global que possibilite um melhor uso dos recursos e se estabeleçam as necessárias sinergias.

O desenvolvimento territorial não pode ficar enrodilhado nos mecanismos legais e nos diferentes níveis de decisão actualmente existentes.

Só serão viáveis grandes projectos à escala regional se existir uma conjugação de vontades e de esforços dos diferentes actores locais nesse sentido e a Regionalização é um instrumento determinante para o conseguir.

Responder às seguintes questões: que modelo de desenvolvimento? Quais as apostas estruturais para a região Centro? Que tipo de investimento? Qual o factor diferenciador que poderemos oferecer a empresas e trabalhadores? No fundo, que modelo de desenvolvimento económico e social para o distrito de Coimbra, inserido na região Centro?

O pensamento regional deve possibilitar a complementaridade entre investimentos e redes de transportes, rede escolar e de serviços de saúde. Para pensarmos estas ideias em conjunto assumimos uma estreita colaboração com o que são as expectativas dos jovens da região e as ideias das concelhias da Juventude Socialista.

Defendemos que o desenvolvimento estrutural e integrado do distrito só será eficaz se for pensado por estruturas regionais de uma forma global, acabando com acções sectoriais e diferenciadas que criam entraves e convocam um desenvolvimento desestruturado e assimétrico.

O combate para que a Regionalização seja uma realidade no nosso país será uma prioridade da Federação Distrital de Coimbra da Juventude Socialista, divulgaremos junto dos jovens as vantagens e oportunidades que esta reestruturação territorial e administrativa do nosso país permitirá no nosso futuro individual e colectivo.

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