sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Aqui Há Esquerda → VOTA LISTA B

Sábado, dia 9 de Janeiro, entre as 18h e as 00h eleições para a Federação da JS Coimbra
VOTA LISTA B

(para votar é necessária a apresentação do BI)

Aqui há esquerda!

Uma estrutura distrital está no meio caminho entre a representação local e nacional o que lhe confere uma capacidade de trabalho em parceria e em conjunto que pode, e deve, ser de grande utilidade para os jovens do distrito de Coimbra.

Para isso necessita de se reforçar e melhorar enquanto estrutura, aproveitar o capital humano existente para organizar trabalho com as concelhias de forma sectorial, descentralizada e que lhe permita promover o debate político e captar a atenção e interesse dos jovens para a participação política e cívica.

Este debate político deve procurar caminhos para a concretização de um conceito de desenvolvimento distrital sustentável ao nível económico e social trabalhando em conjunto com as estruturas sectoriais existentes no distrito e região (turismo, transportes, direcções regionais). Contribuindo para encontrar esse caminho estamos a abrir novos horizontes para o futuro do nosso distrito.

Finalmente, é preciso que todo o trabalho efectuado e as opções políticas tomadas sejam devidamente informados aos militantes e à sociedade civil. A Juventude Socialista deve investir no uso das novas tecnologias de informação e redes sociais. O escrutínio do trabalho político deve ser feito em permanência e da forma mais transparente possível.

O que expomos só pode passar do papel com o apoio, trabalho e contributo de todos os jovens socialistas do distrito de Coimbra.

Este é o nosso compromisso!

Aqui há esquerda no Apoio às prioridades da Juventude Socialista nacional e do Governo de Portugal

A ligação às estruturas concelhias e à estrutura nacional deve ser uma constante no trabalho da Federação Distrital. Deve ser prestado todo o apoio às estruturas concelhias e as suas opiniões devem ser sempre consideradas nos momentos de definição política, nomeadamente, em matérias de política distrital e regional e na inserção da região na Europa.

Ao nível nacional a Juventude Socialista tem uma linha programática que deve ser seguida, nomeadamente, no que diz respeito ao total apoio nas questões fracturantes que, hoje, dividem a opinião da sociedade e dos jovens e para as quais é preciso mobilizar meios de informação e consciencialização. As alterações legislativas, à muito reivindicadas pela Juventude Socialista, nomeadamente, a Legalização do Casamento Civil entre pessoas do mesmo sexo, representam avanços civilizacionais e que, também por isso, devem representar uma prioridade do trabalho e reflexão da Juventude Socialista no distrito de Coimbra.

Da mesma forma, e sem renegar à identidade própria da Juventude Socialista, deve ser feito um esforço para um trabalho de informação e consciencialização das medidas tomadas pelo Governo explicando-as aos jovens e contribuindo assim para o esclarecimento dos mesmos, tentando assim contrariar a demagogia utilizada, muitas vezes, por outras forças político-partidárias de juventude na avaliação que fazem do trabalho deste Governo.

Contudo, não deve este apoio ao Governo ser feito à custa da quebra dos compromissos eleitorais assumidos e que devem ser mantidos, renovando a identidade própria da Juventude Socialista e a legitimidade democrática da linha política eleita.

Deve ainda a Juventude Socialista do distrito de Coimbra assumir uma posição firme na defesa dos interesses do distrito, não numa lógica “bairrista”, mas sim, integrando as suas propostas no desenvolvimento equilibrado do território nacional e com o objectivo de fomentar uma verdadeira descentralização do Estado e do investimento.

Aqui há esquerda na Regionalização

Uma das fontes de desordenamento territorial em Portugal é a inexistência de pensamento à escala regional. Da acção concelhia até à decisão do Governo vai um hiato que é preenchido sectorialmente por estruturas descentralizadoras do estado central – Direcções Regionais – ou por estruturas com objectivos e fins específicos – Turismo, Transportes. A ambas falta uma visão política global que possibilite um melhor uso dos recursos e se estabeleçam as necessárias sinergias.

O desenvolvimento territorial não pode ficar enrodilhado nos mecanismos legais e nos diferentes níveis de decisão actualmente existentes.

Só serão viáveis grandes projectos à escala regional se existir uma conjugação de vontades e de esforços dos diferentes actores locais nesse sentido e a Regionalização é um instrumento determinante para o conseguir.

Responder às seguintes questões: que modelo de desenvolvimento? Quais as apostas estruturais para a região Centro? Que tipo de investimento? Qual o factor diferenciador que poderemos oferecer a empresas e trabalhadores? No fundo, que modelo de desenvolvimento económico e social para o distrito de Coimbra, inserido na região Centro?

O pensamento regional deve possibilitar a complementaridade entre investimentos e redes de transportes, rede escolar e de serviços de saúde. Para pensarmos estas ideias em conjunto assumimos uma estreita colaboração com o que são as expectativas dos jovens da região e as ideias das concelhias da Juventude Socialista.

Defendemos que o desenvolvimento estrutural e integrado do distrito só será eficaz se for pensado por estruturas regionais de uma forma global, acabando com acções sectoriais e diferenciadas que criam entraves e convocam um desenvolvimento desestruturado e assimétrico.

O combate para que a Regionalização seja uma realidade no nosso país será uma prioridade da Federação Distrital de Coimbra da Juventude Socialista, divulgaremos junto dos jovens as vantagens e oportunidades que esta reestruturação territorial e administrativa do nosso país permitirá no nosso futuro individual e colectivo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O posicionamento do distrito no contexto nacional

A região Centro, particularmente o distrito de Coimbra, tem perdido influência no panorama nacional.

A afirmação de Coimbra e do Centro como região é crucial para o nosso desenvolvimento e para o futuro dos jovens do nosso distrito. A Juventude Socialista do distrito de Coimbra deverá contribuir politicamente e sempre que necessário, para a afirmação da centralidade do distrito de Coimbra na região Centro e desta no panorama nacional.

Chamar entidades empresariais, captar emprego, fixar quadros, atrair investimento exige a implementação de políticas regionais. A Juventude Socialista não se pode demitir de contribuir positivamente para a definição dessas políticas e deve assumir ser uma voz de liderança, promovendo actividades de índole distrital e regional que possibilitem e contribuam para o encontro de novas soluções para o desenvolvimento sustentável da nossa região.

Grandes investimentos públicos e privados são essenciais para o distrito. TGV, Metro de superfície e a possível abertura ao tráfego civil da base aérea de Monte Real são iniciativas que geram emprego, mudam a forma de pensar a região e possibilitam uma ligação directa a outros pontos da Europa (hoje inexistente, a região Centro é a única região da Península Ibérica sem um aeroporto).

A afirmação da identidade regional é também crucial para a definição e desenvolvimento das prioridades relativamente a clusters de desenvolvimento que, como se vê pelo exemplo do Biocant, não podem ser decididos à escala concelhia mas sim fazendo uso do distrito ou região como unidade territorial estruturante.

A nossa Federação lutará pela criação desta identidade regional, que potenciará a centralidade do distrito de Coimbra na região Centro como factor competitivo no desenvolvimento estrutural do país.

Aqui há esquerda na Cultura


  • Pugnaremos junto das entidades públicas, com responsabilidades, a defesa e promoção de políticas culturais, concertadas, que defendam a identidade cultural do nosso distrito, as suas tradições, mas que também permitam aos jovens condições para a construção e desenvolvimento de novas criações culturais;
  • Defendemos a criação de uma rede de infra-estruturas culturais que permitam, em todos os pontos do nosso distrito, o acesso à cultura por parte dos jovens;
  • Apoiaremos formas de expressão cultural, nomeadamente juvenis, quer na sua divulgação quer na procura de mecanismos de apoio inerentes à realização das actividades;
  • Estaremos ao lado das estruturas concelhias na busca de soluções que permitam o acesso à cultura para quem tem mais dificuldades económicas;
  • Defendemos uma oferta cultural transversal e que chegue a todo o distrito, não se polarizando somente nas principais cidades, para isto comprometemo-nos a sensibilizar as entidades responsáveis bem como os produtores culturais para que olhem o distrito como um todo onde podem e devem intervir.

Aqui há esquerda no Ambiente


  • Promover acções de sensibilização e esclarecimento, junto dos jovens do distrito, sobre os benefícios do recurso à utilização das energias renováveis;
  • Defender o uso de energias renováveis nas autarquias do distrito de Coimbra;
  • Realizar um ciclo de debates, descentralizados pelo distrito de Coimbra e em parceria com as concelhias, sob o tema “Que ambiente, que Futuro?”, onde se pretende sejam discutidos os problemas ambientais de cada um dos 17 concelhos, bem como soluções e propostas a serem defendidas pela Juventude Socialista;
  • Assinalar através de tomadas de posição públicas as diferentes datas internacionais enquadradas na temática ambiental e de defesa da sustentabilidade do nosso planeta.